O poder dos livros – A Gramática

13 Julho, 2017

Favor de partilhar esta informação de suma importância.

A significação das palavras: Ortografia e Gramática podem favorecer a interpretação acertada de grandes obras.

Pleonasmo, aglutinação, adjunção, etc.

É gramaticando que melhor entendemos a narrativa de qualquer livro ou edição, independentemente do género.
Devo dizer que não sou especialista em gramática de nenhuma língua ou idioma, simplesmente me limito a transmitir o que está determinado e por conseguinte seguir ou corrigir o que a meu entender eu, pessoalmente entendo que deverá ser há minha maneira.

No entanto, devemos estar conscientes da significância, interpretação e peso gramatical das palavras que lemos, a fim de evitarmos supostos erros ou julgamentos.

Na minha condição de escritor, sempre procuro um revisor de texto, porque é mais fácil um profissional da área detetar meus erros ou falhas, do que eu mesmo, porque poderei passar pelo mesmo erro mais de uma vez e sem me aperceber, o propósito de procurar um revisor de texto, visa oferecer aos meus leitores obras com valia certificada.

Devo ressaltar que não compete ao revisor de texto, aprovar ou reprovar qualquer obra, a função deste está delimitada e a aprovação deverá estar sujeita não apenas a uma ou duas pessoas que leram a obra, sim a um comité de leitores selecionados pela editora e que deverá contar com o parecer final num determinado tempo e formado essencialmente por um grupo independente de 12 a 20 pessoas de várias idades, profissões e extratos sociais.

Evitando-se assim, os benefícios do «compadrio». Uma real transparência e seriedade que evitará a médio ou longo prazo, supostos prejuízos à editora. Embora, sabemos da cumplicidade de algumas editoras com pseudos-escritores, na caça aos prémios – o benefício cobre o prejuízo.

Analisando a gramática numa conjuntura simples, vamos saber o que é a Composição. É através da linguística que se manifestam a formação de palavras que dão origem a novas palavras a partir de duas ou mais palavras simples ou chamadas de radicais. A estas novas palavras formadas, são compostas e têm sua significação.
Na expressão linguística temos dois tipos de composição:
Composição por Aglutinação.
Composição por Justaposição.

Aglutinação
Na composição por aglutinação ocorre a fusão ou junção de duas ou mais palavras ou radicais, havendo alteração de uma dessas palavras que darão origem a uma outra palavra que se associada, passará a ser uma palavra composta.
Estamos perante uma alteração de significação, cujas palavras de raiz perdem seu significado ortográfico e fonológico. O que fará que haja uma troca ou eliminação de fonemas. Vejamos os seguintes exemplos de palavras compostas por aglutinação:
Embora = Em + bora
Difamador = Difama + dor
Planalto = Plano + alto
Aguardente = Água + ardente
Vinagre = Vinho + acre
Etc.


No contexto da significação e estrutura gramatical, vamos analisar as variâncias de forma simples e prática.

Comecemos por analizar o que é aglutinação: s.f. Ação de aglutinar, de unir, de ficar fortemente ligado – linguística. Em gramática é o processo de formação de palavras pela adjunção de duas ou mais outras palavras com o objetivo de formar uma terceira palavra ou seja reúne dois ou mais vocábulos distintos em um só vocábulo, originando que uma ou mais palavras sofram alguma mudança na sua forma, como ganhar ou perder letras, fonemas ou morfemas

Em suma a Aglutinação é a reunião de dois ou mais vocábulos distintos em um só vocábulo.

Justaposição
A Justaposição ocorre a junção de duas ou mais palavras ou radicais, sem que haja alteração desses elementos que conformam a palavra, ou seja, mantêm a mesma ortografia e acentuação que tinham antes da composição, havendo apenas alteração do significado. Exemplos:
Para-raios, guarda-chuva, corre-corre, guarda-roupa, segunda-feira, girassol.

A escrita e a oratória nos obrigam em termos de gramática alguns conhecimentos básicos de suas disciplinas e interações.
A terminologia e num contexto meramente sumário, convém relembrar alguns tópicos de interesse para quem escreve e para quem revisa e lê:
A sintaxe: Parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e das frases no discurso, incluindo a sua relação lógica, entre as múltiplas combinações possíveis para transmitir um significado completo e compreensível. Ou seja, a sintaxe é o estudo das palavras dentro das frases ou orações, da relação que elas criam entre si para compor o significado. É também o estudo das funções das palavras na frase e das relações analítica.

O grau superlativo dos adjetivos: A característica atribuída pelo adjetivo é intensificada de forma relativa ou absoluta. Superlativo absoluto analítico o comparativo – Geralmente a intensificação se dá pelo emprego de certos termos que denotam ideia de absoluto, grande, máximo. Para expressar o aumentativo ou diminutivo dos adjetivos usa-se a palavra ‘grau’. … O grau superlativo eleva ao máximo uma qualidade.
Além do sufixo «-íssimo» ótimo, péssimo, máximo, mínimo que se acrescenta ao adjetivo no grau positivo, existem outros sufixos que podem formar outros substantivos e advérbios.

Assim, quando a intenção do escritor é a de reforçar uma ideia, recorremos a tais recursos.
Aqui falo dos pronomes demonstrativos de reforço. Por vezes há a necessidade de enfatizar uma situação, uma condição, uma pessoa ou coisa e, para tanto, dispomos de algumas palavras, sendo elas retratadas por Advérbios “aqui, aí, ali, cá, lá, acolá”:

Exemplificando: As palavras “mesmo” e “próprio”:
– Ele mesmo. Acaba de escrever e já se destaca na literatura.
– Ele próprio. Termina por bater o seu record na maratona.

O pronome, «outro», que possibilita algumas aglutinações, tais como “estoutro, essoutro e aqueloutro” – evitadas, porém, no português contemporâneo. Apesar de não serem utilizadas, podemos constatar um exemplo:
– Este é o artigo de quem você comentava?
– Não, é “aqueloutro” ali.

Temos pois, pronomes pessoais, demonstrativos, relativos e possessivos.

Prefixo, Sufixos e Radicais – O que são e o que representam?
Estrutura das palavras:
Entenda como são estruturadas as palavras e saiba identificar os elementos comuns. Entenda o que são os morfemas e como alteram as palavras.



Para entender a estrutura das palavras, precisamos, antes de mais nada, conhecer os seus elementos formadores. Assim, será possível compreender melhor seus significados e importância.
Elementos comuns ou básicos:
Escrit-a
Escrit-or
Escrit-ura
Escrit-urário
Escrit-ório
Sub-Escrit-a
Poderemos depreender as diferenças e sua significação.
Vejamos os morfemas ou elementos mórficos, que em suma são os elementos básicos e sua significância: Raiz, radical e tema.
Exemplo com a palavra “Gafanhotos”:
Gaf – representa a raiz da palavra ou seja a estrutura que contém o significado.
Onh – refere que a palavra indica uma quantidade.
T – indica uma consoante tónica.
O – refere que a palavra é masculina.
S – indica que é uma palavra no plural.

Classificação dos morfemas:
Radical.
Afixos e Sufixos.
Desinências verbais e nominais (terminação das palavras).
Tema.
Vogal temática.
Vogais e consoantes de ligação.

Prefixos:
Os Prefixos são elementos usados na formação de palavras pelo processo de derivação. Os prefixos são morfemas que se colocam antes dos radicais basicamente a fim de modificar-lhes o sentido e raramente produzem mudanças na classe gramatical da palavra primitiva.
O Prefixo vem antes da palavra. Os prefixos utilizados nas línguas em que funcionavam como preposições ou advérbios, isto é, como vocábulos separados. Por essa razão, os prefixos têm significação precisa e exprimem, em regra, circunstâncias de lugar, modo, tempo, etc.
Exemplo: DESleal / prefixo = DES, a raiz da palavra é leal.

Sufixos:
Em gramática, sufixo é um afixo que se adiciona ao final de um morfema ou palavra. Ao contrário do prefixo. O sufixo cria outras palavras, as chamadas palavras derivadas.
Por exemplo: se adicionamos o sufixo –eiro (formador de substantivo) à palavra primitiva, originaremos a palavra derivada fogo.
O Sufixo vem depois da palavra. Neste caso –eiro e o radical ou raiz é fogo = fogueiro.

Portanto, os sufixos e prefixos servem para mudar o sentido das palavras.
Os Sufixos por sua natureza formadora, podem ser nominais, verbais e adverbiais.

Relembrando, os Advérbios, Palavra, Verbo, Função, Classificação, Exemplo, Tipo, em suma exprime uma palavra e a ideia de intensidade do adjetivo e advérbio. Reforçam o sentido de um adjetivo e de um advérbio ou o conjunto da oração.
As interjeições?
A interjeição é a palavra invariável que exprime emoções e sensações. Também expressão sentido de exclamação tais como de advertência: Devagar! Fugir! Escapar! Calma! Atenção! Olha! Alerta!
Classificação das Interjeições. Comumente, as interjeições expressam sentido de Advertência, Contentamento, Admiração, Alegria, Tristeza, Afastamento: Cuidado! Devagar! Calma! Sentido! Atenção! Olha! Alerta!

Preposições:
Correspondem às palavras inflexíveis que estabelecem uma relação entre duas palavras ou entre duas partes de uma oração. Em regra o segundo termo ou preposição condiciona ou limita a primeira.

Conjugações:
As conjugações referem-se à ação e ao efeito de conjugar ou seja anunciar as diversas formas de um verbo de acordo com o modo, o tempo, a pessoa e o número, assim como combinar e relacionar várias coisas entre si ou seja comprar e analisar uma coisa com a outra.
Exemplo: Eu não parei de escrever até chegar a madrugada e o sono.

O que é o Pleonasmo e a Redundância?
Esta condição se refere a termos associados à repetição na oração ou do significado de uma ou mais expressões. Trata-se da forma como se reforça e enriquece a oração, no entanto é uma repetição desnecessária de algum termo ou ideia na frase ou oração.
Vejamos alguns exemplos de expressões de pleonasmo e de redundância:
Descer pra baixo ou subir pra cima?
Adiar para depois.
Entrar para dentro.
Hemorragia de sangue.
Sair para fora.
Metades iguais.
Descer para baixo.
Subir para cima.
Conviver junto.

Espero e de forma simples, contribuir com o desenvolvimento sócio cultural de todos.

©Julho 2017 Manuel António Rocha