Discurso Oficial do Lançamento do Livro “Delírios

9 Fevereiro, 2017

Cada um de nós é autor, escritor e leitor!

A minha gratidão eterna por adquirirem a minha obra literária “Delírios”. Convicto que a desfrutará do princípio ao fim, envolto num manto de suspense, surpresas e novos saberes.

Felicito-os por aderirem e usufruírem da minha página-site www.manuelantoniorocha.com e do meu canal YouTube e da interação nas Redes Sociais.

Antes de falar sobre a minha obra literária “Delírios” quero elucidar e esclarecer alguns leitores e escritores de todos os géneros, a minha ótica em relação ao mundo que nos envolve e do qual somos cúmplices de uma forma ou outra; escrevi esta síntese com alguns parágrafos que extraí do meu livro “Delírios”.

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Desde sempre, a humanidade esteve envolvida em disputas que apenas patrocinaram a dor e a destruição. A palavra “civilização” parece ter sido esquecida ou simplesmente foi e é ignorada, tendo-se transformado num quadro abstrato de tons de sangue com inúmeras interpretações, o que leva o homem a viver cheio de cobiça e com alma conquistadora, alimentado pela fé e a histeria coletiva que ultrapassa o verdadeiro sentido do equilíbrio e da paz.

O ser humano está estreitamente ligado ao passado, é o ácido desoxirribonucleico das heranças, capaz de produzir os mais horrorosos crimes em nome da razão, da pátria e dos deuses. Quem nunca ouviu o pai, o avô, o tio ou o vizinho contar façanhas? De conto em conto, aumentam as proezas da utopia. Quem se habitua a mentir nunca saberá dizer toda a verdade!

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A degradação dos princípios éticos e morais, independentemente de qualquer formação, não se deve à falta de espiritualidade, antes ao excesso religioso diluído na ideologia política dos interesses pessoais e de grupos. Como sempre, todos estamos sujeitos à fraude e ao massacre, porque existe a predominância que impera na arte da sujeição e domínio de consciências. Assim, a sujeição das massas assenta no perigo da lavagem de consciências, desde o tempo dos evangelizadores pedestres. Esta intencionalidade e culpabilidade recai, acima de tudo, sobre o sistema político e religioso, intimamente ligados, fazendo crescer o ódio, a diferença, a imoralidade e a degradação dos principais recursos e valores humanos. A democracia tem os seus valores quando está dissociada das doutrinas religiosas.

Analisando os problemas sociológicos que a sociedade moderna enfrenta, julgo ser de suma importância, e independentemente do sistema político, que a formação do indivíduo deva conter uma intencionalidade absoluta de liberdade de escolha, ou seja, os valores humanos e culturais devem unificar-se e adaptar-se à conduta no sentido de uma formação digna e pluralista que vise ultrapassar dogmas, mitos herdados ou imprimidos.

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Todos os meus livros têm um propósito de passar da ficção a uma suposta realidade que evidencie o absoluto da vivência de cada leitor e que tenha um efeito social que gere benefícios comuns entre pessoas, famílias e povos.

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O mentor nacionalista não é mais que o vulgo, que se julga com direitos exclusivos e que converte a paz em triunfos de guerra e o amor em ódios entre pessoas e povos. Há necessidade de refletir e há a necessidade de aceitar de que não se necessita de grande coragem para uma mudança. Basta apenas refletir e promover a verdade encarando as realidades da nossa envolvência.

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Devemos entender que o sofrimento, o ódio e os delírios deixados por qualquer guerra cicatrizada não podem ser pagos com subsídios ou indeminizações por parte dos homens ou deuses. O mundo sempre esteve exposto a um grave perigo “político, moral e religioso” que estabelece políticas e direções que afetam o interesse económico e social de algumas nações e reaviva a memória de conceitos vividos. Em cada porta existe um anfíbio 4×4 estacionado. Basta soar a sirene e lá partem todos…

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A defesa dos direitos da mulher e do homem começa quando aceitamos e respeitamos a sua condição e a sua orientação sexual. Sei que conto, na minha equipa de funcionários, não somente com heterossexuais mas também com homossexuais e transsexuais de todas as cores, ideologias e religiões.

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A mulher gradualmente vai-se desenxovalhando. A mulher de hoje deixou de ser a guardiã da propriedade da conquista do homem. Mais que isso, ela é a peça chave da estabilidade da família e do suporte social. Dai a cada membro oportunidades e regras igualitárias e encontraremos o ponto de equilíbrio que evita a escravatura e a desintegração.

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Me inspiro nas alegrias e nas tristezas, nas quais nos embrenhamos ou nos embrenham de forma consciente ou inconsciente – a fórmula mais acertada é despertar consciências enraizadas em doutrinas e ideologias que carecem de inovação e um novo módus-operandi e lifestyle – Nesta condição, a maioria conforma o poder das minhas inspirações.

– Que seria de mim sem vocês?

Para concluir vou incluir mais dois extratos, ei-los:

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Saímos do plano amatório e sexual para a ribalta política e social, mas para isso foi necessário muito esforço e mesmo sofrimento. Somos responsáveis pela nossa conduta e orientação sexual e com amor venceremos obstáculos.

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– Ademais, saliente-se que a vida e os direitos de qualquer mulher ou profissional deverão ser equitativos em relação ao homem – o mesmo trabalho, a mesma renumeração. Ambos os sexos, à exceção da orientação sexual de cada, conformam a orquestra que gera a semente da riqueza e a vida. Uma nova mentalidade, graças aos movimentos feministas, têm logrado direitos que não são regras, mas deveres de uma sociedade mais justa, quer para mulheres como para homens. A violência doméstica, a pedofilia, a violação, o incesto e a ameaça profissional ou chantagem emocional devem ser denunciadas e punidas pela lei. Também as minorias têm de ser respeitadas em igualdade de circunstâncias.

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Caríssimo/a Leitor/a – em boas mãos estará o livro “Delírios” e graças a Si, conquistará a menção “O melhor Clássico da Literatura de todos os Tempos”.

Para todos os meus amados leitores o meu agradecimento e diariamente, recebam o meu abraço, até que a morte nos separe!

©2017 Manuel António Rocha


Delírios
Pulicado pela Chiado Editora – Lisboa / Portugal
Brevemente Disponível